Desde o início dos tempos, os seres humanos viviam em grupos com o principal objetivo sendo a sobrevivência; porém, ao longo do desenvolvimento da espécie e sua vida em sociedade, esse hábito social se tornou mais complexo, originando estratégias de integração ou exclusão. A Teoria do Reconhecimento traz o homem como ser social, tendo sua identidade construída através de suas interações, experiências e aprendizados ao longo da vida, esses condicionados pelos grupos em que se inseriu.
No fim das contas, o reconhecimento vem de maneira externa ao ser humano, com conceitos e pontos de vista impostos por aqueles que o cercam, seja acolhendo-o ou isolando-o. Um questionamento que me veio durante essa aula específica é: até que ponto o indivíduo vive para si ao invés de tornar-se um personagem para os outros?
Penso também em povos que se reconhecem, mas não são reconhecidos, como os curdos ou os catalães. Deve ser angustiante ser uma nação, conservar seus costumes e cultura próprios, mas ser invisível para os olhos dos demais países, ignorando o desejo desses por seu próprio território.
Aproveitando o fio da angústia, por que não discorrer sobre reconhecimento de si mesmo e o papel no mundo? O que fazer quando é pesado demais encarar problemas tão simples por falta de aceitação pessoal? Uma existência plena necessita da compreensão de si antes da compreensão do mundo.
Ana Vitória Messias Oliveira- 99176
O Jornal de Filosofia da Comunicação é um espaço de produção de conhecimento crítico e filosófico de estudantes do Curso de Comunicação da Universidade Federal de Viçosa. As postagens - notícias, colunas, opiniões e resenhas - são produções inspiradas nas aulas de Filosofia da Comunicação (EDU 124. Os textos e imagens são de responsabilidade dos autores estudantes e não são compartilhadas pela universidade ou pelo corpo docente. Coordenador : Prof. Dr. Arthur Meucci (DPE/UFV)
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