Se todos parássemos de nos preocupar com a opinião púbica, talvez vivêssemos melhor; mas isso é impossível para aqueles que não estão dispostos a se mudar para o Alasca e se isolar completamente da sociedade. Por mais assustador que pareça, realmente faz sentido sermos produtos da opinião pública pelo fato da sociedade ser anterior ao homem aliado à necessidade humana de permanecer parte de um grupo.
Porém, como seres racionais deveríamos tomar mais cuidado sobre como compartilhamos informações deliberadamente, pensando primeiramente se há possibilidade de alguém ser afetado negativamente por aquela história e como nos sentiríamos se fossemos o alvo nessa situação. O que acho que é uma coisa óbvia de se escrever, mas o que mais posso fazer além de expor o poder destrutivo de uma opinião pública mal intencionada? Ou o poder da mesma de construir pontos de vista, como se fosse parte de uma realidade alternativa?
Me sinto travada, presa dentro de mim e incapaz de escrever aqui por medo de ter alguém realmente lendo. Quando soube do diário de filosofia, fiquei animada, ansiosa para escrever sobre um assunto que amo do fundo do meu coração, mas agora parece assustador e eu nem sei porque exatamente. Todavia, é uma atividade avaliativa e eu preciso escrever, né?
Ana Vitória Messias Oliveira - 99176
O Jornal de Filosofia da Comunicação é um espaço de produção de conhecimento crítico e filosófico de estudantes do Curso de Comunicação da Universidade Federal de Viçosa. As postagens - notícias, colunas, opiniões e resenhas - são produções inspiradas nas aulas de Filosofia da Comunicação (EDU 124. Os textos e imagens são de responsabilidade dos autores estudantes e não são compartilhadas pela universidade ou pelo corpo docente. Coordenador : Prof. Dr. Arthur Meucci (DPE/UFV)
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