Todos nós somos iguais perante
a lei de acordo com a constituição federal, sem distinção de cor, gênero e orientação sexual. Porém,
por sermos seres sociais de acordo com a filosofia moderna, temos uma cultura a
seguir, uma consciência histórico-cultural. Assim, muitas vezes estamos presos
a um limbo social que não avança em direitos individuais de um certo grupo ou
comunidade. Um exemplo da discriminação que perpassa por séculos é a LGBTQIfobia
com a escassez de direitos humanos não prescritos em leis.
O Brasil é um dos países que
mais mata LGBTQI do mundo e um dos que mais assiste conteúdo pornográfico com
temática transexual e travesti do site xvideos do planeta. Desse modo, podemos
refletir sobre isso colocando a eticidade que é dividida em amor/aceitação,
direito e solidariedade a esse grupo que é pouco representado e acolhido nas
esferas da sociedade, deixando assim, de ter perspectiva pela falta de
reconhecimento. Temos no país, poucas leis, incentivo, proteção e medidas que
protejam às LGBTQI’s, assegurada na lei a todos de acordo com a constituição,
porém é servida a maioria e não ao conjunto diverso de habitantes existentes.
O suicídio é a quarta
principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no Brasil, segundo dados
do Ministério da Saúde. O público LGBTQI tem seis vezes mais chance de cometer o
ato, de acordo com a revista científica americana "Pediatrics".
Levando ao estudo de Emile Durkheim, cada sociedade está predisposta a fornecer
um contingente determinado de mortes voluntárias, dos fatores sociais que agem
não sobre os indivíduos isolados, mas sobre o grupo, sobre o conjunto da
sociedade. Cada sociedade possui, a cada momento da sua história, uma atitude
definida em relação ao suicídio. Logo, a escolha de tirar a própria vida, nunca
é uma decisão tomada a partir de vontades isoladas, a sociedade a nossa volta não
dá outras alternativas, uma vez que, existe falta de amor, direito e
solidariedade.
ICARO RAFAEL MATTA PEREIRA
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