Concordar ou se calar: Espiral do Silêncio

Espiral do silêncio é uma teoria criada pela filósofa e política alemã Elisabeth Noelle-Neumann, que tem como objetivo explicar a razão pela qual as pessoas em vários casos pessoas permanecem em  silêncio quando têm a sensação de que a suas opiniões, visão ou concepção de mundo, estão em minoria diante da opinião pública atual. Essa atitude de silenciar-se é consequente do medo do isolamento , ou seja,  quando sentem que sua opinião é minoritária,  indagados em grupos sociais, seja em família, nas redes, no ambiente de trabalho etc, falam baixo no começo e por fim silenciam-se de vez, para não expor suas discordâncias.  Outras vezes acabam aderindo à opinião majoritária. Assim  agem para evitar inimizades e a  solidão.

Essa teoria começou a ser estudada na década de 60,/70 com base nas pesquisas sobre efeitos dos meios de comunicação em massa sobre a população.  A Teoria do Espiral do Silêncio também ajuda a entender como a mídia funciona em relação à opinião pública e silencia suas ideias, através de três mecanismos pelos quais a teoria influencia a mídia sobre o público: O excesso de exposição de um tema, a forma semelhante que as notícias são noticiadas, e a presença da mídia em vários lugares.

Um exemplo recorrente disso  geralmente acontece na política, quando determinadas opções de voto ou concepções de partido de alguma pessoa diferem da opinião pública, que geralmente é apoiada pela mídia, terminando a situação com o sujeito ocultando sua opinião para ser aceito em um grupo social.

Além disso, como dito antes, a influencia  não se baseia apenas na mídia em si. Desde antes da criação de todos esses meios de massa, a espiral do silêncio já existia. Por meio de líderes de opinião a sociedade era moldada, como exemplo na época de Adolf Hitler e o Nazismo na Alemanha, onde a opinião pública eram as ideias do governante, os apoiadores pelo suporte que tinham se expressavam alto, e os demais opositores entravam no espiral do silêncio pois sabiam que caso manifestassem, cairiam em morte.



Matheus Victor
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