É comum atualmente a romantização do jovem que estudou mais de 10 horas por dia pra poder passar em uma faculdade, da mulher que acorda 5 da manhã pra poder colocar comida na mesa para seus filhos, tentam o tempo todo passar a ilusão de que quanto mias você se ocupar mais feliz será e mais se sentirá útil.
Mas e a liberdade de não querer ser ativo o tempo todo? que mal há em só querer deitar e dormir a tarde? ja trabalhei/estudei/produzi de manhã, posso ué, se não puder também, vou fazer, arrumo um tempo para as outras coisas depois. O cansaço que pode e deve fazer parte do nosso cotidiano nos trás a liberdade de poder dizer não quero, não vou, independente se posso ou não.
Enchem as agendas de ocupações, desde as crianças até os mais velhos, afinal " mente vazia é a oficina do Diabo", você não pode parar, tem que estar pensando, produzindo, gerando algo, não pode ser mais um, tem que se destacar, estudar até de madrugada, deixar seus sentimentos pra depois, precisa trabalhar, passar no concurso, enriquecer, aposentar e depois? Não pode parar, isso adoece, gasta seu dinheiro com atividades que façam seu tempo passar, mas e se adoecer mesmo assim? morre, velho e cansado.
Laura Beatriz 99194
O Jornal de Filosofia da Comunicação é um espaço de produção de conhecimento crítico e filosófico de estudantes do Curso de Comunicação da Universidade Federal de Viçosa. As postagens - notícias, colunas, opiniões e resenhas - são produções inspiradas nas aulas de Filosofia da Comunicação (EDU 124. Os textos e imagens são de responsabilidade dos autores estudantes e não são compartilhadas pela universidade ou pelo corpo docente. Coordenador : Prof. Dr. Arthur Meucci (DPE/UFV)
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