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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Somos realmente livres para controlar nosso destino?

Por: Guilherme de Carvalho Alves
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Os ideais defendidos pelos conceitos de Liberdade e Autonomia nos possibilita afirmar que, se somos livres, não temos autonomia, como muitos imaginam. A Liberdade, defende uma ideia de que todos nós temos livre arbítrio, ou seja, a capacidade de determinarmos nossas ações, podendo ser ou não julgados por isso e, consequentemente, moldarmos nosso destino. Por outro lado, a autonomia prega que vivemos num mundo já pré-determinado, em que nossas ações já estão moldadas e não podemos mudá-las, e que, acima de nós, existe um Deus onisciente que já sabe de tudo acerca de nossas vidas.

Diante desses argumentos, é possível perceber que a atual sociedade cristã em que vivemos prega uma junção entre os dois conceitos, afirmando que temos livre arbítrio para decidir nossas ações, e que elas determinarão se seremos salvos ou não, mas que também existe um Deus onisciente que já sabe de todo nosso futuro.

Com isso, o questionamento imediato a se fazer é: Se existe um Deus onisciente que já sabe do nosso futuro e das nossas ações, como podemos ter tal livre arbítrio?

Esse é apenas um dos dilemas vivido por nossa sociedade atual, majoritariamente cristã, que provavelmente nunca será respondido, já que, a maioria de nós, opta por se apegar a sua fé na medida que não questiona a veracidade do que há em seu redor, e a usa para explicar fatos que, teoricamente, não podem ser explicadas por ações humanas.

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