Por Roberta Abreu (99208)

VS

Desde os primórdios o homem vem se expressando por meio de códigos e rabiscos nas paredes das cavernas, como forma de registrar e reproduzir o que sente. Mesmo com o passar dos anos, essa prática de expressão ainda se faz presente e novas formas de representação foram surgindo, como o grafite e a pichação.
Grafite é arte, pixação é vandalismo. Essa frase te parece familiar?
O grafite, geralmente bem colorido e chamativo, é muito bem visto pelas pessoas. Ele é representado por meio de imagens (como essa acima) e carrega consigo um sentido.
Já a pixação é voltada para letras, sem imagens, e não agradam tanto aos olhos quanto o grafite. Na regra dos pichadores, vence-se aquele que conseguir escrever em maior número sua assinatura e nos lugares mais altos da cidade. Entretanto, muitos pixadores infringem outras regras e depredam patrimônios públicos e privados com suas pixações, fomentando ainda mais o preconceito por parte da sociedade. Mas se ambos são expressões artísticas, por que são tão distinguidos? Ainda em 2019, o pixo permanece como um símbolo de vandalismo, e seus praticantes são considerados marginais; enquanto o grafite adquire conotação de arte, conquistando espaços em galerias.
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