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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Direto ao assunto até que ponto?

O que será tratado aqui diz respeito à necessidade da objetividade na prática jornalística, ao construir narrativas que justifiquem o uso da mesma para atingir a retratação da realidade como ela é. Clovis de Barros discorre sobre a crítica à objetividade, uma vez que a questiona e a coloca como um objetivo a ser alcançado ao invés de ser uma prática possível. 

A objetividade pode ser vista como um tipo de mensagem a partir do momento em que é um objeto cru e a comunicação se responsabiliza pelo processo de caracterização do mesmo na forma como vem a compartilhá-lo. Ainda, podemos discorrer sobre a objetividade informativa (composta pela informação, checabilidade e legitimidade) quando a subjetividade é vista como algo íntimo ao indivíduo, cabendo a ele reprimir fatores internos para assumir a neutralidade e profissionalismo ao produzir conteúdo.

Muitas vezes a objetividade pode ser questionada ao se relacionar à honestidade do jornalista, quando este não verifica a fonte da notícia que se veicula, fazendo com ela seja objetiva, mas completamente falsa. Nesse sentido, é fato que as fake news, travestidas de notícias objetivas, tomaram dimensões exorbitantes no Brasil, estabelecendo uma problemática de que a objetividade nem sempre encontra-se como sinônimo inegável da verdade. 

Vinícius M. Sampaio, 93318

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