Uma
das principais tendências filosóficas da Idade Média, o nominalismo, contrário
ao realismo e ao conceitualismo, rejeitou o pensamento alcançado por abstrações
e abriu caminho para o espírito de observação e a vulgarização da pesquisa
indutiva.
O
nominalismo é uma doutrina segundo a qual as ideias gerais, como gêneros ou
espécies, não passam de simples nomes, sem realidade fora do espírito ou da
mente. A única realidade são os indivíduos e os objetos individualmente
considerados. Desse modo, o universal não existe por si: é mero nome, vocábulo
com significado geral, mas sem conteúdo concreto, que só reside no individual e
no particular. Em seu retrospecto histórico da doutrina nominalista, Leibniz
afirmava que, para os partidários do nominalismo, só existem, além das
substâncias singulares, os nomes puros e, desse modo, a realidade das coisas
abstratas e universais é eliminada.
Magritte
do surrealismo brinca com essa ideia de que os objetos estarem necessariamente
ligados a nomes para existir no quadro traição das imagens.
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