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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Direito de entrada e dever de saída

Pierre Bourdieu foi um grande filósofo que discorreu acerca da televisão diretamente ligada ao campo jornalístico. Esmiuçarei a parte em que ele analisa o direito de entrada e o dever de saída dos indivíduos no campo midiático televisivo.

De acordo com ele, existe um paradigma envolvido: a televisão nivela por baixo o direito de entrada do ponto de vista de definição interna da profissão, mas cumpre a função de atingir a maioria da população. Como assim? A própria TV restringe o acesso de produtores autônomos em seu ambiente por dar preferência aos que dão audiência e, consequentemente, mais lucro (mas isso é outra história, pra outro dia talvez). Entretanto, ela é democrática por conseguir atingir a maioria do povo.

Assim, para escapar à alternativa do elitismo e da demagogia da TV, é completamente necessário que se defenda a manutenção do direito de entrada nos campos de produção e o reforço do dever de saída, acompanhado de uma melhoria das condições de saída. Ou seja, de acordo com Bourdieu, é muito importante que lutemos para que se dê abertura a novos produtores, com a condição de que se tenha a rotatividade. 

Dessa forma, para superar essa dificuldade, é preciso que os pequenos produtores culturais lutem coletivamente para ter boas condições de difusão de suas pesquisas, de seus produtos.

Vinícius M. Sampaio, 93318

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