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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Não existe comunicação passiva

Somos possuídos pelo discurso do outro, pelo que os outros pensam sobre nós. O discurso nada mais é que a reprodução de outros discursos escutados ao longo da vida, ou seja, é a junção de diversos discursos. 

Quando falamos, temos a impressão de estar construindo um discurso. Entretanto, estamos apenas conectando blocos de discursos já prontos, que já foram escutados - a chamada Polifonia Discursiva.

Assim, tudo que é ideológico possui um significado e remete a algo situado fora de si, tudo que é ideológico é um signo. Por exemplo, o pão e o vinho são apenas alimentos, mas tomam significado simbólico religioso (ideologia) no sacramento da comunhão.

Dessa maneira, todo discurso pressupõe um outro que interage, mesmo em um monólogo. Toda comunicação é social e não individual, uma vez que ela pressupõe o outro. Não escrevemos para nós, mas para os outros. 

Não existe comunicação passiva! Mesmo que só ouvindo, estamos a todo tempo (re)construindo o discurso escutado a todo tempo e por isso atuamos ativamente. 

Vinícius M. Sampaio, 93318

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