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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Transmissão de costumes pagãos através do cristianismo




O costume de bater na madeira é de origem pagã (se trata de uma teoria com bastante aceitação), a maioria das culturas — distribuídas da Irlanda à Índia — provavelmente faziam uso desse gesto. Acredita-se que esses povos pensavam que as árvores eram habitadas por espíritos da natureza, e estes muitas vezes eram incorporados às cerimônias e aos rituais praticados por eles.
Uma das crenças é de que os pagãos acreditavam que ao tocar os troncos das árvores era possível invocar os espíritos benevolentes que habitavam nelas. Além disso, essa era a forma como os irlandeses agradeciam aos leprechauns — pequenos seres considerados como guardiões de tesouros — pelos momentos de boa sorte. Com o passar do tempo, é possível que tocar — ou dar pancadinhas — na madeira tenha se tornado uma forma de demonstrar gratidão por eventos fortuitos e reconhecer a intervenção dos espíritos da natureza por suas bênçãos.
O cristianismo entra teoricamente porque cristãos seriam os responsáveis por disseminar o costume de bater na madeira, já que, no início do cristianismo, muitos dos costumes pagãos acabaram sendo incorporados à nova religião. A explicação nesse caso, em vez de relacionada com as moradas dos espíritos da natureza, estava associada ao material com o qual a cruz de Jesus foi feita. Assim, tocar na madeira era uma maneira de também invocar a proteção de Cristo.


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João Vitor 99183

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