Adorno considerava a sociedade enquanto objeto e abandona a ideia de produção cultural autônoma em relação à ordem social vigente. Ele admite a presença do irracional no pensamento, do qual as obras de arte são um grande exemplo. Elas são um reflexo mediado do mundo real, expresso por uma linguagem (artística).
As obras de arte são capazes de abranger todas as contradições que a linguagem conceitual não alcança. Isso porque elas buscam uma correspondência exata entre a palavra e o objeto.
Por isso, a obra de arte representa uma verdadeira antítese da sociedade. Ela (a arte) é a própria aparência do real pela sua diferença (dialética) em relação à realidade.
A principal expressão atribuída a Adorno e seus colegas da Escola de Frankfurt é Indústria Cultural. Esse termo diz respeito à onipresente e maliciosa máquina de entretenimentos que está sob controle das grandes corporações midiáticas.
Produtos como filmes de cinema, programas de TV e rádio, revistas e jornais, bem como outras mídias sociais, são criadas com a intenção sórdida de nos manter distraídos.
Maria Eduarda - 99199
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