- Teoria segundo a qual “nada há de universal no mundo para além das denominações, porque as coisas nomeadas são todas individuais e singulares”. O Nominalismo nega a existência dos géneros e das espécies que, alegadamente, não existiriam senão em nome.
Guilherme de Occam (frade franciscano) foi o primeiro defensor do nominalismo, numa resposta à chamada querela dos universais que consistia em saber se haveria realidades universais que correspondam às palavras gerais das quais nos servimos – por exemplo, “homem”, “cavalo”, etc.).
Alguns filósofos sustentam um “realismo de significação”, dizendo: se a beleza é um nome que tem um significado geral, então, qualquer coisa como a “beleza em si” ou a “essência da beleza” existe na realidade.
A este mesmo problema, o nominalismo dá a resposta inversa: os nomes apenas são etiquetas, graças às quais podemos representar as classes de indivíduos; as ideias gerais não têm um objecto geral: são abstracções obtidas por intermédio da linguagem.
Ou seja, o nominalismo defende a ideia segundo a qual as coisas ou objectos da experiência não têm realidade intrínseca fora da linguagem que as descreve.
O nominalismo permite uma crítica radical das entidades metafísicas e foi sobretudo defendido pelas teorias empiristas de Berkeley, Hume, Condillac, empirismo, empirismo lógico e positivistas como o Círculo de Viena.
- O Nominalismo é antítese do Platonismo.
Davi Pinho, 88986
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