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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Tiago Mac e a reflexão sobre a indústria cultural do adorno

 Nesse verso da música "Basquiat", Tiago Mac critica a forma como a indústria molda as musicas do Rap para que sejam melhores vendidas e entendidas pelo público

"
Eu vim do céu estrelado sou flores no jardim
Vou pela estrada fora no melhor flow Rakim
Pra constar, eu colei com Kayá e com Santin
Pus no meu som nessa trilha pra não errar o caminho
Ó, tô fazendo um rap pra você
Demorei muito pra dizer
Trago versos que mata a sede
Senta, acende um verde
Tudo tem seu tempo
Agora é nós e fé, vai
Nada acontece do nada
Arte não é por acaso
Já mergulhei na saudade
Cansado de poeta raso
Música é tipo tatuagem
Olha só o que eu faço
Esse é o meu traço
Pega esse hino e joga num quadro
Quantos te querem bem?
Quantos aqui tão vivendo bem?
Quantos jogaram o sonho pro alto em busca na nova Jerusalém?
Quantos ficaram no quem é quem?
Quantos sobraram? Não vi ninguém
Peço perdão a quem é rei
Vida longa pra quem é rei
Ana Lice me disse
Foge comigo
Eu falei: Total
Tudo aqui tem um preço
Só que dinheiro não tem, normal
Toda vez que tô inseguro
Toda vez que me sinto mal
Ela diz que meus rap são foda
E que os deles são tudo igual
Já nem sei mais o que nós somos
Olha tudo o que conquistamos
Tô carregando o mal de ser um artista contemporâneo
Sou de Lua, mudei meus planos
Pega na minha mão e vamos
Imagina nós dois, um cachorro e uma casa no mato ouvindo Los Hermanos
Digui-digui-ê, digui-digui-ô
Tá sem ideia, faz refrão assim, né?
Digui-digui-ê, digui-digui-ô
Que todo mundo aprende rapidin
Digui-digui-ê, digui-digui-ô
Tá sem ideia, faz refrão assim, né?
Digui-digui-ê, digui-digui-ô"

Caio Ferreira Irineu- 99189

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