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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Vai, relaxai!

Han elabora um estudo utilizando como base as análises sociais desenvolvidas por Focault e Deleuze para tratar da sociedade do cansaço. Assim, de acordo com ele, a sociedade disciplinar e repressora do século XX perde espaço para a violência neuronal do século XXI, em que as pessoas se cobram cada vez mais para apresentar os melhores resultados possíveis, sendo os próprios indivíduos seus fiscais de suas ações. 

Além disso, podemos analisar baseado no pensamento de Han que a sociedade na qual estamos inseridos é considerada multitarefa e que somos orgulhosos de fazermos tantas coisas em um único dia. Esse pensamento condena completamente o tédio, já que o trabalho excessivo é essencialmente valorizado e quem fica “à toa” é improdutivo.

Han discorre que essa sociedade está sujeita ao infarto da alma, em que se tem o excesso de desempenho e produtividade e, consequentemente, tira do indivíduo a capacidade de fazer novas coisas. 

A busca insistente pela perfeição e pela completa produtividade atrela-se ao cansaço. Isso não é nada bom, pois o próprio indivíduo se sente mal no momento em que não “faz nada”. A gente precisa parar e dar uma respirada, pensar um pouco ao invés de agir no automático, diminuir a cobrança em completar as listas “to do” de cada dia, porque é nesse momento de “tédio” que temos um aprofundamento contemplativo de uma interiorização verdadeira. É no momento do “nada” que temos descobertas sobre nós mesmos.

Vinícius M. Sampaio, 93318

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