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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Ninguém mais falou sobre a Dilma

Alexis de Toqueville afirmava que havia uma dualidade intrínseca ao indivíduo: todos são livres para escolher seus destinos, mas são escravos da opinião alheia

E. Katz e P. Lazarsfeld (1968-1971) discorrem acerca do The Big Stick em que provam a teoria do medo opinativo: as pessoas estão dispostas a negar a realidade para não serem isoladas por sua opinião, possuem medo de se sentir excluídas do grupo.

Nas sociedades democráticas, os indivíduos estão dispostos a alterar sua realidade, o que pensam, para se sentir parte do grupo, se adequam à opinião da maioria. Aí é que entra a Espiral do Silêncio:

A mídia se alinha junto à opinião pública sobre alguma temática, promovendo um clima de opinião, que quando os meios midiáticos permanecem alinhados, há a criação de uma opinião dominante, alinhando o que as pessoas dizem sobre determinados assuntos. Mas como assim?

A mídia alinha-se à opinião pública, criando um clima propício à opinião. Os que não concordam, expressam manifestação dissonante, podendo gerar conflitos dependendo da ocasião e das opiniões do grupo ao qual se está inserido. Consequentemente, após o conflito, tende-se ao silêncio, em que cada vez menos pessoas passam a apoiar aquilo que a mídia é contra, podendo gerar isolamento social. A tendência é que os contrários à opinião pública se cale.

Um belíssimo exemplo que se encaixa nessa teoria é a questão da ex-Presidenta Dilma, em que a mídia trabalhou ferrenhamente para construir uma visão distorcida da pessoa e do mandato exercido pela chefe de estado que corroborou para que inúmeras pessoas passassem a manter seus pensamentos e opiniões próprias guardados, para que ficassem em completo silêncio pelo medo da divergência. 


Vinícius M. Sampaio, 93318

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