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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
Harry potter a pedra falsificacionista
Karl Popper foi um pensador austro-britânico, nascido em 1902, na época em que a Revolução Industrial estava a todo vapor. Karl é considerado um dos mais prestigiados filósofos da ciência, conhecido por suas teorias sobre o método científico em favor do falsificacionismo. No campo da epistemologia, a corrente falsificacionista afirma que somente a mentira pode ser provada, nunca a verdade absoluta. Segundo Popper, o conceito de verdade absoluta é inexistente.
No campo científico, uma tese que não pode ser provada como verdade, deve ser refutada, pois em algum ponto terá um erro. Nessa mesma linha de pensamento, o filósofo defende que a verdade ou a falsidade não estão nas coisas, mas no juízo moral daqueles que a estão julgando.
Na saga de filmes Harry Potter, baseada nos 7 livros da britânica J. K. Rolling, o mundo da magia existe. No mesmo universo mágico, também existem seres não-mágicos, os chamados trouxas, e eles não têm contato nenhum com os seres mágicos. Logo, para um trouxa o universo mágico de Harry Potter não existe, apesar de ambos estarem vivendo simultaneamente na ficção. Portanto, o juízo moral dos trouxas os faz afirmar algo como verdade, entretanto, as vivências pessoais do grupo não são verdades absolutas.
Desta forma, Karl Popper criticou o modelo científico de Aristóteles e a indutividade da ciência. O pensamento “se isso é verdade, portanto isto também deve ser” foi refutado pelo filósofo, e assim, criou o falsificacionismo. A partir da nova filosofia científica, as questões não seriam mais abordadas pela observação, como no modelo aristotélico, mas como questões-problemas a serem resolvidos.
Laís C. F. Fidélis - 99180
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