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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Arte Como Alívio Da Pulsão Sexual | Uma Análise De Adorno Sobre O Pensamento Freudiano


Na obra “Seis nomes, um só Adorno”, o filósofo Adorno analisa e critica o sentido de “arte” para seis diferentes filósofos, sendo eles de diferentes épocas e com diferentes modos de pensar. Nesse texto, trataremos de sua análise sobre Freud, um médico neurologista e psiquiatra criador da psicanálise. Sigmund Freud acreditava que a arte era expressada através da libertação do artista de suas pulsões sexuais, ou seja, através da arte ele colocava seu interior para fora, o tornando parte do mundo e se aliviando das tensões que o aprisionava anteriormente.

Sigmund Freud

Tudo isso, devido ao fato de que Freud explicava o processo artístico como derivado da psiquê humana, ou seja, tudo aquilo que o ser humano não expõe, mas que está bem interiorizado em seus pensamentos e por isso, não é de conhecimento de outras pessoas, sendo sempre uma surpresa o que pode ser relatado.

Nesse sentido, para Theodor Adorno, um indivíduo com sua saúde mental perfeita não seria capaz de produzir arte, isso porque nada nele temeria a ser colocado “para fora” e ser retratado, nada o pertubaria a se libertar de seus pensamentos para expô-los, então seria a arte inconstante e imprecisa. E em casos de boa saúde, ela não existiria.

Em minha opinião, como aluna apenas, não uma especialista, a visão de Adorno sobre Freud foi muito equivocada, não seria como se possuindo uma boa saúde mental não pudesse a arte existir, mas sim, de outras formas, com outras expressões e “revoltas” interiores, pois o desejo vêm de diferentes formas, assim como a arte.



Isabelle Oliveira
Matrícula: 99200

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