Flusser defende que a fotografia hoje não pode mais ser considerada como arte, visto que arte é aquilo que faz sentido para alguém, e que a fotografia no entanto perde qualquer sentido quando passa a ser um objeto automático, guiado apenas por “fotografar”, e não transmitir. O filósofo ainda cita que equipamentos avançados retiraram do “homem” a capacidade de pensar, tornando dele um fantoche que apenas liga o modo automático e realiza seu exercício.
Com isso, entramos em uma outra questão também abordada por Flusser:
O que vale mais: fotografia revelada ou no equipamento?
Para o filósofo, nada substitui o sentido de uma fotografia revelada, presente em mão para observação, mais “real’ e não presa em uma caixa preta onde momentos são guardados e aprisionados sem mais nem menos.
Isabelle Oliveira
Matrícula: 99200
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