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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

A pressão da torcida e o rodízio de técnicos no futebol brasileiro

A fama dos campeonatos estaduais, de terem como objetivo a demissão de técnicos, não é uma mentira no futebol brasileiro, mas não tiram mérito dos demais torneios do país. A cultura imediatista reproduzida pelas torcidas no Brasil é algo que, quando refletido nas diretorias e, consequentemente, nas decisões dela, acaba gerando uma instabilidade que faz com que o nível do esporte praticado caia, em relação aos grandes centros.

A opinião pública consiste num consenso social onde a ideia do correto, do senso comum, direciona uma opinião generalizada para decisões em prol de um todo, logo, é sabido que a pressão da massa que é a torcida de um clube tende a ter poder de decisão sobre medidas cabidas á diretoria, como por exemplo a insatisfação com resultados e o consequente "festival" de demissão de técnicos.

Esse ano (2019), 22 técnicos foram demitidos de seus times durante a permanência na série A do campeonato. Desde treinadores que vinham realizando seu trabalho a mais tempo, até recém chegados nas instituições. Mano Menezes, que assumiu o Palmeiras depois de deixar o cruzeiro em agosto, desse mesmo ano, acabou por ser demitido na 36ª rodada do brasileirão após uma derrota de 3x1 contra o flamengo, mesmo mantendo o time na segunda colocação do torneio - imediatismo.

O cruzeiro, caminhando por essa mesma ideia, obteve incríveis números de 4 técnicos essa temporada. Adilson Batista, Abel Braga, Rogério Ceni e Mano Menezes dirigiram o elenco celeste em busca de resultados mais satisfatórios que não vieram e acabaram nas respectivas demissões, mais uma vez mostrando a ineficiência de tal imediatismo popular e o poderio das vontades da massa.

Vitória Fernandes Silva
99179




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