Postagem em destaque

Quem influencia quem?

Isabelle Kruger Braconnot 99173 superestrutura O paradigma marxista sobre infraestrutura e superestrutura já é utilizado a muito tempo. A...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Realismo ou Nominalismo


Durante toda a nossa história a humanidade sempre ficou dividida em alguns correntes filosófica do conhecimento e existencialismo, na qual são duas: o realismo e o nominalismo.

Realistas postulam a existência de dois tipos de entidades, particulares e universais.
Particulares são elementos semelhantes entre si porque compartilham os universais; por exemplo, cada cão particular tem quatro pernas, latido, e tem uma cauda. Universais também podem assemelhar-se uns aos outros através da partilha de outros universais; por exemplo, sabedoria e generosidade se assemelham em que ambos são virtudes. Platão e Aristóteles estavam entre os mais famosos realistas.
A plausibilidade intuitiva de realismo é evidente. Realismo nos permite levar a sério a estrutura sujeito-predicado do discurso através do qual nós representamos o mundo. Quando dizemos que Sócrates é sábio é porque há tanto Sócrates (o particular) e sabedoria (o universal) e o particular exemplifica o universal.
Realismo também pode explicar o uso que muitas vezes fazemos de referência abstrata. Às vezes qualidades são temas de nosso discurso, como quando eu digo que a sabedoria é uma virtude ou que o vermelho é uma cor. O realista pode interpretar esses discursos como afirmando que há um universal (sabedoria; vermelho) que exemplifica outro universal (virtude; cor).
Assim, todo o problema está em conceber as representações a partir do modelo nome-objeto; ou seja, o modelo que nos permite interpretá-las como uma ‘res’.  Ora, pelo fato de as representações não poderem ser concebidas segundo este modelo, a elas muitas vezes é negada a própria existência. Porém, Descartes considera que as ideias têm uma espécie de estrutura ou complexidade que lhes é própria e que constitui sua realidade objetiva.  Ou seja, elas são concebidas como modo de pensamento (sentido formal) e como representação de coisas (sentido objetivo).    Entendidas como representação de coisas, às ideias podemos aplicar, por exemplo, os critérios de adequação da lógica antiga, conforme acima explanado, e a elas não se aplicaria a proposição nominalista em relação às ideias universais.
ssim, todo o problema está em conceber as representações a partir do modelo
ICARO RAFAEL MATTA PEREIRA
99192
nome-objeto; ou seja, o modelo que nos permite interpretá-las como uma ‘res’. Ora,
pelo fato das representações não poderem ser concebidas segundo este modelo, a elas
muitas vezes é negada a própria existência. Porém, Descartes considera que as ideias
têm uma espécie de estrutura ou complexidade que lhes é própria e que constitui sua
realidade objetiva. Ou seja, elas são concebidas como modo de pensamento (sentido
formal) e como representação de coisas (sentido objetivo). Entendidas como
representação de coisas, às ideias podemos aplicar, por exemplo, os critérios de
adequação da gica antiga, conforme acima explanado, e a elas não se aplicaria a
proposição nominalista em relação às ideias universais
ssim, todo o problema está em conceber as representações a partir do modelo
nome-objeto; ou seja, o modelo que nos permite interpretá-las como uma ‘res’. Ora,
pelo fato das representações não poderem ser concebidas segundo este modelo, a elas
muitas vezes é negada a própria existência. Porém, Descartes considera que as ideias
têm uma espécie de estrutura ou complexidade que lhes é própria e que constitui sua
realidade objetiva. Ou seja, elas são concebidas como modo de pensamento (sentido
formal) e como representação de coisas (sentido objetivo). Entendidas como
representação de coisas, às ideias podemos aplicar, por exemplo, os critérios de
adequação da gica antiga, conforme acima explanado, e a elas não se aplicaria a
proposição nominalista em relação às ideias universais

Nenhum comentário:

Postar um comentário