Durante toda a nossa história a humanidade sempre ficou dividida em alguns correntes filosófica do conhecimento e existencialismo, na qual são duas: o realismo e o nominalismo.
Realistas postulam a existência
de dois tipos de entidades, particulares e universais.
Particulares são elementos
semelhantes entre si porque compartilham os universais; por
exemplo, cada cão particular tem quatro pernas, latido, e tem uma
cauda. Universais também podem assemelhar-se uns aos outros através da
partilha de outros universais; por exemplo, sabedoria e generosidade se
assemelham em que ambos são virtudes. Platão e Aristóteles estavam
entre os mais famosos realistas.
A plausibilidade intuitiva de
realismo é evidente. Realismo nos permite levar a sério a estrutura
sujeito-predicado do discurso através do qual nós
representamos o mundo. Quando dizemos que Sócrates é sábio é porque há
tanto Sócrates (o particular) e sabedoria (o universal) e o particular exemplifica o
universal.
Realismo também pode explicar o
uso que muitas vezes fazemos de referência abstrata. Às
vezes qualidades são temas de nosso discurso, como quando eu digo que a
sabedoria é uma virtude ou que o vermelho é uma cor. O realista pode
interpretar esses discursos como afirmando que há um universal (sabedoria;
vermelho) que exemplifica outro universal (virtude; cor).
Assim, todo o problema está em conceber
as representações a partir do modelo nome-objeto; ou seja,
o modelo que nos permite interpretá-las como uma ‘res’. Ora, pelo fato de as representações não
poderem ser concebidas segundo este modelo, a elas muitas vezes é negada a própria
existência. Porém, Descartes considera que as ideias têm uma espécie de
estrutura ou complexidade que lhes é própria e que constitui sua realidade
objetiva. Ou seja, elas são concebidas como
modo de pensamento (sentido formal) e como representação de coisas (sentido
objetivo). Entendidas
como representação de coisas, às ideias podemos aplicar, por exemplo, os critérios
de adequação da lógica antiga, conforme acima explanado, e a elas não se aplicaria
a proposição nominalista em relação às ideias universais.
ssim, todo o problema está em conceber as representações a partir do modelo
ICARO RAFAEL MATTA PEREIRA
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nome-objeto; ou seja, o modelo que nos permite interpretá-las como uma ‘res’. Ora,
pelo fato das representações não poderem ser concebidas segundo este modelo, a elas
muitas vezes é negada a própria existência. Porém, Descartes considera que as ideias
têm uma espécie de estrutura ou complexidade que lhes é própria e que constitui sua
realidade objetiva. Ou seja, elas são concebidas como modo de pensamento (sentido
formal) e como representação de coisas (sentido objetivo). Entendidas como
representação de coisas, às ideias podemos aplicar, por exemplo, os critérios de
adequação da lógica antiga, conforme acima explanado, e a elas não se aplicaria a
proposição nominalista em relação às ideias universais
ssim, todo o problema está em conceber as representações a partir do modelo
nome-objeto; ou seja, o modelo que nos permite interpretá-las como uma ‘res’. Ora,
pelo fato das representações não poderem ser concebidas segundo este modelo, a elas
muitas vezes é negada a própria existência. Porém, Descartes considera que as ideias
têm uma espécie de estrutura ou complexidade que lhes é própria e que constitui sua
realidade objetiva. Ou seja, elas são concebidas como modo de pensamento (sentido
formal) e como representação de coisas (sentido objetivo). Entendidas como
representação de coisas, às ideias podemos aplicar, por exemplo, os critérios de
adequação da lógica antiga, conforme acima explanado, e a elas não se aplicaria a
proposição nominalista em relação às ideias universais
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