Por Roberta Abreu (99208)
Em seus estudos, Adorno aborda a temática de Indústria Cultural e entende que ela não é produtora de arte, já que vive repetindo padrões com intuito de formar uma estética comum e completamente voltada pro consumismo.
No Brasil, o estilo musical mais ouvido é o sertanejo (Datafolha) e o público de diferentes idades escutam músicas nessa linha. O que pode ser notado é que cantores como Simone e Simaria, Marília Mendonça e Zé Neto e Cristiano, além de fazerem parte desse Universo, tem suas melodias e letras bem parecidas, sempre retratando temáticas de corno, coração ferido/sofrência e bebedeira para esquecer dos problemas. Não há problema algum nisso, o que quero retratar aqui é que eles e os outros parceiros da área estão sempre reproduzindo as mesmas coisas, com os mesmos sentidos, e na maioria das vezes não é para fazer arte, e sim para lucrar nesse sistema capitalista, já que os dados comprovam que os brasileiros consomem - e muito!
Adorno fala muito sobre isso, sobre essa indústria que é totalmente dependente do mercado, que não acrescenta para a formação de senso crítico e que está intrinsecamente ligada à reprodução e reforço de padrões.
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