Postagem em destaque

Quem influencia quem?

Isabelle Kruger Braconnot 99173 superestrutura O paradigma marxista sobre infraestrutura e superestrutura já é utilizado a muito tempo. A...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Falsear para provar

Durante o século XX vários filósofos criticaram fortemente essa noção de ciência, entre eles Karl Popper. Uma das questões atacadas foi que a ciência começa pela observação. Segundo Popper a teoria, mesmo que rudimentar e expectativa, sempre precede a observação. O filósofo então propõe como alternativa ao indutivismo o falsificacionismo. Para ele teorias não podem ser provadas, através de métodos indutivos, como verdadeiras ou provavelmente verdadeiras, mas são sempre conjecturais e hipotéticas; Mas para uma teoria ser considera científica, ela deve ser falseavel, isto é, passível de ser provada falsa. Não se pode provar a veracidade de uma proposição geral partindo de observações particulares, mas pode-se falsear uma proposição geral assumindo como verdadeira uma proposição de observação particular. No exemplo usualmente usado, pode-se falsear a afirmação geral de que todos os cines são brancos, achando um cisne de qualquer outra cor. Não adianta procurar por cisnes brancos pra confirmar a hipótese.

Evidentemente, a sustentação de uma teoria é sempre provisória, posto que suas conclusões estarão sempre sendo testadas empiricamente. Enquanto a teoria se sustentar, nenhum progresso terá havido. Ao contrário, quando uma prova falsear a teoria vigente, então a ciência evoluirá. Nesse sentido é que se deve, pois, sempre buscar falsear a teoria e não confirmá-la, também porque a tentativa de confirmação seria infinita, no tempo e no espaço. Dessa forma, Popper afirma que uma teoria será mais válida quanto mais for falseável, ou seja, quanto mais possibilidades de ser falseada existirem e, mesmo assim, ela continuar respondendo aos problemas científicos.

Mas Popper, ao derrubar o método indutivo, criou também um outro problema, qual seja, a necessidade de um novo critério de demarcação entre o que é Ciência e o que não é, pois até então o método indutivo era próprio da Ciência e a distinguia da metafísica, esta última, sabidamente especulativa. Para Popper, entretanto, esse problema já existia, pois Kant já havia comprometido o critério da demarcação vigente. Assim, vale notar, um enunciado que não traga limitações temporais, espaciais e subjetivas terá uma probabilidade de acerto altíssima, a maior até, mas terá, em contrapartida, um teor informativo baixíssimo, quase zero. Em outras palavras, não se delimita, tão somente pela indução, o que é e o que não é ciência, porquanto qualquer pessoa,  a mais leiga, pode elaborar um enunciado desse tipo. Logo, o que demarca a Ciência da não-ciência é a falseabilidade.

Iasmim Lamounier
ES99209


Por outro lado, seguindo as definições e o conceito da falseabilidade de Popper, a astrologia de horóscopo moderna não pode ser considerada científica.... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/filosofia-da-ciencia-karl-popper-falseabilidade-e-limites-da-ciencia.htm?cmpid=copiaecola
Por outro lado, seguindo as definições e o conceito da falseabilidade de Popper, a astrologia de horóscopo moderna não pode ser considerada científica.... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/filosofia-da-ciencia-karl-popper-falseabilidade-e-limites-da-ciencia.htm?cmpid=copiaecola
Por outro lado, seguindo as definições e o conceito da falseabilidade de Popper, a astrologia de horóscopo moderna não pode ser considerada científica.... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/filosofia-da-ciencia-karl-popper-falseabilidade-e-limites-da-ciencia.htm?cmpid=copiaecola

Nenhum comentário:

Postar um comentário