O silêncio pode ter várias interpretações. Pode se remeter à
falta, a falta do som, da fala. Pode também se remeter ao conforto, como quando
alguém se sente tão confortável perto de outra pessoa que não precisa dizer
nada, o silêncio diz por si. Silêncio também nos remete a conivência. Conivência,
por definição, significa “ação, característica ou atitude de tolerância ou de
transigência em relação a erros ou falhas de outras pessoas, instituições, etc”,
ou seja, quando nos mantemos em silêncio perante uma situação de injustiça ou
igualdade estamos sendo coniventes com aquele acontecimento. O espiral do
silêncio mostra que deixamos de manifestar nossas opiniões por nos sentirmos
minoria perante o restante da sociedade, mas ao nos calar perante os absurdos
os quais presenciamos ou tomamos conhecimento estamos consentindo com aquela
situação. Nenhuma revolução começa do zero. Não podemos mudar o mundo se
acharmos que estamos sempre em menor número. Não vamos mudar nosso número se
não colocarmos nossas opiniões. Fale.
O Jornal de Filosofia da Comunicação é um espaço de produção de conhecimento crítico e filosófico de estudantes do Curso de Comunicação da Universidade Federal de Viçosa. As postagens - notícias, colunas, opiniões e resenhas - são produções inspiradas nas aulas de Filosofia da Comunicação (EDU 124. Os textos e imagens são de responsabilidade dos autores estudantes e não são compartilhadas pela universidade ou pelo corpo docente. Coordenador : Prof. Dr. Arthur Meucci (DPE/UFV)
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
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