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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Adorno e a Escola de Frankfurt


Na visão dos frankfurtianos, a cultura é algo que deve ser capaz de gerar ampliação do pensamento crítico a partir de uma determinada fruição/ epifania ( é quando você se sente impactado por algo).



A grande característica da cultura  na modernidade é a sua submissão a razão instrumental, que  a transforma  em produto simplificado, pobre em fruição/ epifania e voltado a massificação  de comportamentos alienados e alienantes que colaboram para a manutenção das prisões da vida moderna. 

O grande problema/equívoco dessa teoria é desconsiderar outras formas de fruição/epifania, que são populares, na construção de capacidades críticas a sujeitos aprisionados na vida moderna.
Apesar de a indústria cultural e seus produtos terem características de mistificação, não se pode concluir que os sujeitos não tenham capacidade de criticar a própria miséria cultural a que estão submetidos, e a buscar outras formas de expressão simbólica.

Para os estudos culturais, "mídia" não é algo descolado da vida social; ela é parte da própria sociedade.

Para entender os estudos culturais, dois entendimentos se mostram fundamentais:
  1. Noção de cultura como modos de vida;
  2. Noção de negociação/ resistência dos sujeitos em relação aos meios.


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