Como os homens não escolhem a forma de sociedade em que vivem, Marx denomina como infraestruturais ou estruturais as relações sociais necessárias em uma dada forma de organização social. Por serem necessárias, tais determinações estruturais condicionam todas as demais. O "conjunto destas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política"[2]. Diversamente das relações sociais estruturais, a superestrutura são aqueles aspectos ou relações da sociedade que podem ser alterados sem que uma dada forma de sociedade se transforme em seus fundamentos. Aí se insere as formas de governo, de estado, da educação. Apesar uma dada estrutura de sociedade comportar formas superestruturais as mais diversas, este deve, necessariamente, se adequar ao domínio estrutural. Se não for assim, a forma de sociedade deixa de existir.
Davi Pinho, 88986
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