A caixa preta está no cotidiano das formas mais inusitadas possíveis, quando você faz um tweet, escuta uma música, digita um texto, ela percebe que tudo é tão previsível que forma um padrão e nada - ou quase nada - sai dele. Como romper a caixa preta? Saindo do clichê.
Poucas pessoas conhecem a ideia de música para surdos, afinal, chega a ser uma contradição. Mas, ela existe e está se tornando cada vez mais popular na vida de muitos, facilitando a inclusão. Pessoas que não tem a capacidade de escutar podem sentir a música por meio de vibrações. “Elas sentem os batimentos cardíacos, o ritmo ao andar, percebem harmonia e melodia por meio do corpo” afirma pesquisadora e professora Nadir Haguiara-Cervellini da USP. Ao fazer sua defesa, a mesma cita o exemplo de Ludwig van Beethoven, que perdeu a audição ao longo dos anos, mas continuou compondo com uso da memória musical e também de adaptações em seu piano, como a retirada das pernas do instrumento para que, sentado no chão, pudesse sentir as vibrações e reconhecer as notas musicais.
O Boticário é conhecido por suas campanhas de impacto social que falam sobre inclusão. Na propaganda de natal de 2018, a empresa surpreendeu a muitos ao trazer como foco a inclusão de um garoto surdo através da música. O protagonista, Leonan Celestino do Nascimento, 10 anos, da comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, nasceu de um parto prematuro, fruto de uma suspeita de dengue da mãe ainda gestante. Foi diagnosticado com surdez com 1 ano de idade e frequenta a escola com auxílio de uma intérprete. Os desenhos, no fim do vídeo, são de autoria do menino. Durante os intervalos do set de filmagens, Leonan passou a desenhar a história que representava frente às câmeras. A equipe ficou impressionada com a narrativa construída pelo ponto de vista do menino. E decidiu criar uma versão estendida do filme – nada disso estava no script, segundo a agência.
De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, o Brasil tem 45,6 milhões de pessoas com deficiência. Desse total, 2.147.366 milhões têm deficiência auditiva severa, logo, é muito importante que cada vez mais empresas e artistas tenham o interesse em romper a caixa preta com o objetivo de integrar cada vez mais surdos na arte da música e, assim, fazer com que isso se torne tão corriqueiro que volte para a caixa preta, virando finalmente um clichê.
O Boticário é conhecido por suas campanhas de impacto social que falam sobre inclusão. Na propaganda de natal de 2018, a empresa surpreendeu a muitos ao trazer como foco a inclusão de um garoto surdo através da música. O protagonista, Leonan Celestino do Nascimento, 10 anos, da comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, nasceu de um parto prematuro, fruto de uma suspeita de dengue da mãe ainda gestante. Foi diagnosticado com surdez com 1 ano de idade e frequenta a escola com auxílio de uma intérprete. Os desenhos, no fim do vídeo, são de autoria do menino. Durante os intervalos do set de filmagens, Leonan passou a desenhar a história que representava frente às câmeras. A equipe ficou impressionada com a narrativa construída pelo ponto de vista do menino. E decidiu criar uma versão estendida do filme – nada disso estava no script, segundo a agência.
De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, o Brasil tem 45,6 milhões de pessoas com deficiência. Desse total, 2.147.366 milhões têm deficiência auditiva severa, logo, é muito importante que cada vez mais empresas e artistas tenham o interesse em romper a caixa preta com o objetivo de integrar cada vez mais surdos na arte da música e, assim, fazer com que isso se torne tão corriqueiro que volte para a caixa preta, virando finalmente um clichê.
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