A fuga das galinhas e o manifesto da classe trabalhadora
Por: Adrielle Mariana - 99210
Nos moldes de relação de produção e exploração de trabalho, o filme “A fuga das galinhas” se torna um objeto empírico para de explicar o capitalismo e a sociedade capitalista. Neste modelo a sociedade é baseada na relação materialista de produção, e essa relação é contraditória assim, os trabalhadores devem transformar a sua realidade através da luta de classes.
Inicialmente o local de trabalho é o galinheiro, um ambiente extremamente pesado repleto de repressão e pressão, em que se as galinhas não tivessem rendimento, as mesmas seriam mortas, era cobrado por parte do dono da granja um rendimento significativo para manter seu lucro. Elas eram obrigadas a trabalhar e produzir ovos em grandes quantidades o tempo inteiro, indicando e reforçando uma relação de trabalho escravo, e o tempo de “produção” era integral as mesmas não tinham tempo para descansar, Giger se revoltando com a situação precária que vivenciava decidiu conscientizar as outras galinhas e armarem uma maneira de fugirem daquele galinheiro.
Assim o dono do galinheiro é reconhecido nessa corrente como estrutura, onde o mesmo visa apenas o lucro e as galinhas também se encaixam a esse grupo por oferecer sua mão de obra a troco de sua vida. A superestrutura é portanto a conscientização da relação de trabalho que Girger identifica no galinheiro, uma superestrututa hierárquica que é mantida e perpetuada com os modos de produção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário