Ayn Rand desenvolve seu argumento principal da seguinte maneira: o bem mais precioso do homem é sua vida. Esta é um fim em si mesma e não pode ser utilizada como um meio para realizar o bem do outro. Segundo a ética objetivista, cuidar de si e procurar sua própria felicidade por todos os meios disponíveis constituem a razão moral mais elevada do homem. Perdida na esfera do raciocínio conceitual, Rand ignora o fato de que na realidade – realidade esta que ela afirma adorar acima de tudo – o altruísmo não é nem sacrificial nem fator de frustração, mas constitui uma das principais fontes de felicidade e de plenitude do ser humano.
O Objetivismo é otimista, sustenta que o universo é aberto para a conquista e a felicidade humanas, e que cada pessoa tem consigo a habilidade de viver uma vida rica, realizada e independente.
Para entendermos melhor vamos citar a história do Robin Hood, basicamente o personagem roubava dos ricos e dava para os pobres. Entrando na opinião da autora sobre isso ela retrata que ele é considerado o primeiro homem que assumiu a auréola da virtude praticando a caridade com riquezas que não possuía, doando bens que não havia produzido, fazendo outros pagarem pelo luxo de sua pena. Para ela o Robin Hood é o homem que se tornou um símbolo da ideia de que a necessidade, não a conquista, é a fonte de direitos, que não precisamos produzir, apenas desejar, que os ganhos não nos pertencem, mas os que não merecem. Como uma defensora da propriedade privada Rand o caracteriza como a figura mais desprezível e imoral.
Iasmim Lamounier
ES99209

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