Postagem em destaque

Quem influencia quem?

Isabelle Kruger Braconnot 99173 superestrutura O paradigma marxista sobre infraestrutura e superestrutura já é utilizado a muito tempo. A...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

A Filosofia de Ayn Rand e o Robin Hood

Objetivismo é a filosofia do individualismo racional, fundada por Ayn Rand (1905-1982). Em romances como A Nascente e A Revolta das Atlas, Rand põe em evidência seu homem ideal, o produtor que vive pelo seu próprio esforço, que não recebe ou concede o imerecido, que honra a realização e rejeita a inveja. O objetivismo é a filosofia do autointeresse racional que se difere muito do que temos no Brasil, isto é, que desde pequenos somos ensinados que o importante é o interesse coletivo. Essa filosofia sustenta que não há nenhum objetivo moral maior do que atingir a felicidade. Mas ninguém pode alcançar a felicidade por desejo ou capricho.

Ayn Rand desenvolve seu argumento principal da seguinte maneira: o bem mais precioso do homem é sua vida. Esta é um fim em si mesma e não pode ser utilizada como um meio para realizar o bem do outro. Segundo a ética objetivista, cuidar de si e procurar sua própria felicidade por todos os meios disponíveis constituem a razão moral mais elevada do homem. Perdida na esfera do raciocínio conceitual, Rand ignora o fato de que na realidade – realidade esta que ela afirma adorar acima de tudo – o altruísmo não é nem sacrificial nem fator de frustração, mas constitui uma das principais fontes de felicidade e de plenitude do ser humano.

O Objetivismo é otimista, sustenta que o universo é aberto para a conquista e a felicidade humanas, e que cada pessoa tem consigo a habilidade de viver uma vida rica, realizada e independente.

Para entendermos melhor vamos citar a história do Robin Hood, basicamente o personagem roubava dos ricos e dava para os pobres. Entrando na opinião da autora sobre isso ela retrata que ele é considerado o primeiro homem que assumiu a auréola da virtude praticando a caridade com riquezas que não possuía, doando bens que não havia produzido, fazendo outros pagarem pelo luxo de sua pena. Para ela o Robin Hood é o homem que se tornou um símbolo da ideia de que a necessidade, não a conquista, é a fonte de direitos, que não precisamos produzir, apenas desejar, que os ganhos não nos pertencem, mas os que não merecem. Como uma defensora da propriedade privada Rand o caracteriza como a figura mais desprezível e imoral.

Iasmim Lamounier
ES99209







Nenhum comentário:

Postar um comentário