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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Série "Olhos que condenam" aborda a falta de ética no meio policial e judiciário


A minissérie da Netflix, “ Olhos que Condenam”, baseada na história real de cinco adolescentes condenados injustamente por estupro pela Justiça americana foi a mais vista produção do streaming em seu primeiro mês, batendo a casa dos 20 milhoes de reproduções. O trama conta a história de cinco adolescentes negros, com idades entre 14 e 16 anos, que foram condenados sem prova no caso de estupro de Trisha Meli, de 28 anos. Os jovens estavam no mesmo local, o Central Park, em Nova York, e dia do crime, 19 de abril de 1989. No entanto, os moradores do Harlem, bairro nova iorquino, só estavam circulando pelo parque no estilo “rolezinho” com um grupo grande de jovens negros.
Há uma relação da ética, ou melhor da falta dela, nesse acontecimento, por que? Na época havia uma “epidemia de estupros” em nova Iorque e a investigadora do caso queria dar uma resposta à população. Para isso ela e sua equipe utilizaram de tortura, agressões, interrogatórios longos, manipulação e coação para um falso depoimento. Denotando a falta de ética no trabalho policial, que mesmo sabendo não haver evidencias e muito menos ligação dos jovens com o crime, utilizaram de métodos ilegais para conseguir o que desejavam, sabendo que estavam incriminando falsamente cinco jovens negros da periferia.
De fundo também entra o racismo denotado pela sociedade da época e também pelo sistema da mesma.  
Por: João Vitor Martins
Mat: 99183

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