Em 1973, baseado em sua vivência pessoal, Dolly Parton, a estrela da música country norte-americana, escreveu a música "Jolene". Na música, Dolly implora a bela Jolene, para que ela "não leve ele só porque pode". A música foi inspirada em um mulher que começou a flertar com o marido de Dolly, Carl Dean,no trabalho dele.
Na música Dolly implora algo, que talvez não deveria ser nem preciso pedir, mas ela implora apenas à Jolene para deixar seu marido em paz, mas e se o marido de Dolly corresponde às investidas da bela Jolene? A única ética questionada na música é da mulher, mas ao mesmo tempo em que é questionada, ela recebe um voto de confiança gerado por ambas serem mulheres. Na cabeça de Dolly, ela não pode competir com Jolene, então ela logo tenta conversar para revertar a situação.
E sobre o marido? Bom, não se fala muito dele a não se de que ele fala sobre Jolene enquanto dorme. E logo nisso vemos que o comportamento dele também merece ser questionado, ele é um homem casado, e mesmo que Jolene seja bela, ele deveria lutar ao máximo contra isso levando em conta o compromisso que possui com Dolly.
A música acaba crianda uma esfera de rivalidade feminina, Dolly implora para que Jolene não "tome" seu marido, mas talvez, o marido de Dolly que queria ser tomado por Jolene, mas apenas a jovem carrega o fardo de cirar uma situação furtiva e anti-ética.
O Jornal de Filosofia da Comunicação é um espaço de produção de conhecimento crítico e filosófico de estudantes do Curso de Comunicação da Universidade Federal de Viçosa. As postagens - notícias, colunas, opiniões e resenhas - são produções inspiradas nas aulas de Filosofia da Comunicação (EDU 124. Os textos e imagens são de responsabilidade dos autores estudantes e não são compartilhadas pela universidade ou pelo corpo docente. Coordenador : Prof. Dr. Arthur Meucci (DPE/UFV)
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