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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

A ética do indivíduo





     Na mesma proporção em há uma ampla discussão sobre a ética, sua prática torna-se escassa. Além disso, sempre direciona-se esse assunto para a esfera pública, como o questionamento sobre as ações de figuras públicas, ignorando-se os diversos problemas de condutas pessoais. Muitas vezes, a conduta de uma pessoa é guiada por fatores externos, como a presença de câmeras de segurança ou de indivíduos que podem servir de testemunhas.

    Por exemplo, se um indivíduo encontra em determinado lugar um objeto esquecido por um conhecido, é esperado dele uma conduta responsável, como a devolução, mas fica a critério do mesmo se deixar ser controlado pelos costumes da sociedade ou seguir os seus princípios sejam eles éticos ou antiéticos.

     Dessa forma, entra em cena a reflexão pessoal sobre sua conduta:

 “Vou devolver o objeto porque sou uma pessoa ética, honro os meus valores e princípios morais e  sei quem é o dono; vou devolver porque posso estar sendo filmado e têm testemunhas que podem me acusar de furto; ou não devolverei em hipótese alguma,” Nesse sentido, a pessoa pode devolver o objeto por pura pressão social, porque todos dizem que é correto, porque ela foi orientada desde a mais tenra infância a fazer as coisas de tal maneira ou simplesmente porque não quer manchar a sua reputação e não por querer realmente fazer isso de bom grado. 

Isso põe em dúvida o conceito de bondade.

    Será que todos fazem o que fazem porque estão sendo observados? E outra, isso ocorre de maneira consciente? Será que a verdadeira intenção de uma conduta é agir de acordo com o que dita a sociedade? 

Ao que parece, somos todos controlados pela famosa plaquinha “SORRIA VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO”



Talita Rocha  99201

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