Portanto, as práticas terroristas fundamentadas no islamismo exemplificariam perfeitamente tal divergência. Os ataques aos principais símbolos do modelo de vida ocidental, que geralmente acarretam a morte de inúmeros cidadãos, consistem em acabar com o que não segue ás praticas religiosas pré-determinadas na cultura muçulmana. Fugindo dos conceitos legais e aprofundando a questão ética dos atos, é possível que milhares de mortes sendo justificadas por radicalismo religioso enquadre como ético? Já que ao mesmo tempo que a guerra da principal potencia midiática ocidental contra o terrorismo, os Estados Unidos da América, segue matando em nome do combate a este terrorismo?
Sendo assim, tendo em vista que tal combate segue acarretando inúmeras tragédias a ambos os lados e que, ao ver de cada um dos povos e suas respectivas culturas, as consequências sofridas pelo outro são necessárias, o cunho anti-ético da morte em si, não se apresenta generalizado como é popularmente visto, mas sim totalmente individualizado por quem a sofre e quem a causa, tornando mutável a compreensão ética de cada ação, a partir de seu embasamento.
vitória fernandes
99179
99179
Nenhum comentário:
Postar um comentário