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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

A ética para quem combate a morte com a mesma moeda

Ao definir ética a partir de um conceito convertido em palavras que a remetem ao "correto", a margem para interpretação da aplicação desta se torna extremamente abrangente. Até onde a definição do certo é aplicável de maneira generalizada na sociedade? Em que momento o correto ao ver de determinado grupo se torna incorreto para outros em um mundo onde a diversidade, principalmente cultural, é imensa? A ação fundamentada em determinado objetivo, ao ser validada com cunho ético ou não, deve ser analisada individualmente, a partir das intenções e do estado consciente do individuo ou grupo que a pratica. O que não deve ser esquecido é que além dessa visão, alguém sofrerá consequências que, muitas das vezes, não serão vantajosas.

Resultado de imagem para guerra ao terrorismoPortanto, as práticas terroristas fundamentadas no islamismo exemplificariam perfeitamente tal divergência. Os ataques aos principais símbolos do modelo de vida ocidental, que geralmente acarretam a morte de inúmeros cidadãos, consistem em acabar com o que não segue ás praticas religiosas pré-determinadas na cultura muçulmana. Fugindo dos conceitos legais e aprofundando a questão ética dos atos, é possível que milhares de mortes sendo justificadas por radicalismo religioso enquadre como ético? Já que ao mesmo tempo que a guerra da principal potencia midiática ocidental contra o terrorismo, os Estados Unidos da América, segue matando em nome do combate a este terrorismo?

Sendo assim, tendo em vista que tal combate segue acarretando inúmeras tragédias a ambos os lados e que, ao ver de cada um dos povos e suas respectivas culturas, as consequências sofridas pelo outro são necessárias, o cunho anti-ético da morte em si, não se apresenta generalizado como é popularmente visto, mas sim totalmente individualizado por quem a sofre e quem a causa, tornando mutável a compreensão ética de cada ação, a partir de seu embasamento.

vitória fernandes
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