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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

13 reasons why e o reconhecimento como gatilho



O principal motivo de séries produzidas pela Netflix obterem sucesso é o reconhecimento, principalmente por jovens e adolescentes, que quando se interessam realmente e se encontram nas telas espalham pelas redes sociais de forma que em uma semana fica impossível encontrar alguém que não tenha ouvido falar de tal série. Em 2017, a Netflix lançou a série 13 Reasons Why, que conta a história de Hannah, uma adolescente que se suicidou e deixou fitas com aquilo que para ela serviram de gatilho para sua decisão, não demorou para explodir, rapidamente a série ficou conhecida e foi aclamada pelo público, principalmente adolescente, e, consequentemente, que já viveram algumas das situações relatadas por Hannah, isso abriu uma discussão de como esse reconhecimento na tela podia ser doentio, por um lado pessoas falando que a série mostram bem como atitudes como a de Hannah afetam diretamente pessoas que amamos e que isso pode ser um motivo de desistir do suicídio, assim como tem os que pensam que para quem pensa em se matar, ver a forma que aconteceu com a personagem e as situações e sentimentos que levaram a isso podem servir como gatilho.

"Em 23 anos de carreira, nunca recomendei seriamente aos leitores que deixassem de assistir a algo. No entanto, chegou a hora de abrir uma exceção [...]". Crítico cinematográfico recomenda não assistir a série 13 Reasons Why

 A opinião retratada acima é do crítico cinematográfico Pablo Villaça, que alerta que a série é um perigo para quem ja teve problemas antecedentes de depressão ou que estão sofrendo, já que vários estudos mostram a influência da mídia na vida de jovens e adolescentes e como o que é mostrado parece ser perfeito levando a consumidores se inspirarem naquelas ideias a ponto da série ser reconhecida em atitudes, como relatos de adolescentes que se suicidaram e deixaram uma carta para cada um de seus " porques" tentando justificar os atos. A realidade é que o reconhecimento é o principal quando o assunto é vender produtos audiovisuais, a influência da mídia é incontestável e enquanto for assim vão existir discussões como essas, de até que ponto é saudável ter sua realidade personificada.

Laura Beatriz 99194

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