Postagem em destaque

Quem influencia quem?

Isabelle Kruger Braconnot 99173 superestrutura O paradigma marxista sobre infraestrutura e superestrutura já é utilizado a muito tempo. A...

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Ética e responsabilidade


Gostaria de analisar Ética, primeiramente, a partir da ideia de complexidade e o poder de pensamento e deliberação humana. O ser humano, dotado de criatividade, constrói um novo aparato, elabora uma nova teoria, provoca mudanças em seu meio, e gera assim prova material de que o Homo Sapiens Sapiens é um animal diferente de absolutamente todos os outros que habitam este planeta. O comportamento criativo humano procede da consciencia da escolha. Escolher cantar, estudar, se expressar e escolher ir além do básico nescessário a vida é uma característica que define a maioria, se não todos, os membros dessa ilustríssima (e as vezes decadente) espécie. Nós deliberamos, pensamos e crescemos além do que foi programado, e foi esse desenvolvimento curioso do ser humano que criou sociedades complexas, cada uma com características que geram e diferenças e estranhamento, e outras que geram consonância e sintonia.
Essas sociedades estruturaram cada uma sua diferenciação entre o aceitável e inaceitável, certo e errado, bem e mal. Foi, assim, construída a moral de cada sociedade, ou seja, regras de conduta que fazem possível a convivência harmoniosa em sociedade. Não existe ética universal, nem individual, ela é sempre de um grupo ou comunidade, e ela se transforma com o tempo. Ou seja, em cada sociedade humana houveram comportamentos que foram incentivados ou excluídos.A ética é, então, a análise da conduta e comportamento humanos a partir da visão moral em que esta pessoa está inserida.

E temos o costume de ilustrar questões éticas em um terreno propício, como costumamos ouvir exemplos de questionamentos que são um teste de nossa ética por si só. Exemplo disso são os costumeiros questionamentos dizendo “o que você faria se ninguém estivesse olhando” ou “se não causasse nenhum dano, você faria?”. Essas situações fictícias são interessantes para entreter o pensamento, para pensar nas ramificações de ações imaginárias, mas não são úteis para ilustrar o real, pois sem o peso de realmente tomar essa decisão, e conviver com as consequências de suas ações, essas situações servem apenas para indicar a sua preferência por um tipo de conduta em detrimento de outra, mas não nescessariamente significam que, em situações similares, as pessoas agiriam da forma esperada por eles mesmos ou por outros.

“O homem está condenado a ser livre”, dizia Sartre, que nos lembra que, junto a liberdade de deliberar e decidir há, primordialmente, a consequência desses atos. Concluindo, estamos condenados á liberdade, escolha e, na maioria dos casos, a convivência e tudo que isso acarreta. Ou seja, ética não é um exercício fácil, agir com ética é uma responsabilidade


Para finalizar, gostaria de indicar aos interessados em ética um vídeo no Youtube que me foi de grande ajudam, e que me ajudou a escrever alguns trechos de minha análise. O video conta com os ilustríssimos filósofos Clóvis de Barros Filho e Mario Sérgio Cortella.

https://www.youtube.com/watch?v=9_YnlPXKlLU

~
Gabriel Theophilo - Es99198

Nenhum comentário:

Postar um comentário