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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O suicídio de Hannah Baker e a Teoria do Reconhecimento





A série “13 Reasons Why”, dirigida por Brian Yorkey e lançada na Netflix em março de 2017, causou uma enorme repercussão ao trazer um tema polêmico: o suicídio e suas causas. Basicamente, a série conta a história de Hannah Baker, uma jovem que suicida, deixando apenas 7 fitas com os 13 motivos que a fizeram cometer tal ato. Cada motivo envolve a atuação de um dos personagens culpados pela morte da protagonista.

O pesadelo de Baker começa quando Justin Fuley, seu primeiro amor, trai sua confiança ao tirar e expor uma foto íntima sua para todos da escola. Ao decorrer da série, situações envolvendo ciúmes, boatos, assédio sexual, invasão de privacidade, solidão, estupro e desprezo acabam tirando todo o sentido da vida da jovem, resultando no seu suicídio.

Ao relacionar esse aspecto abordado na série com a Teoria do Reconhecimento, observa-se como a morte da protagonista se deu por intermédio da ação social. Nesse tocante, o filósofo Hegel ressalta que todo homem é um ser social e necessita de aceitação, direito e identidade para sobreviver. Hannah Baker apenas representa muitas outras pessoas que não tendo suas necessidades, como seres sociais, atendidas, não sobrevivem. Além disso, é válido destacar como a depressão e, consequentemente, o suicídio da jovem foram causados pelas ações de pessoas próximas a ela, reafirmando a ideia de Émile Durkheim sobre as causas do suicídio que, segundo ele, são sempre sociais.

Autora: Laura Fernandes de Souza
Matrícula: 99190


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