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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Sherlock Holmes e o Falsificacionismo

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O método de Sherlock Holmes envolve, em certa medida, a clássica definição do 
método científico: (1) Problema (a existência de um crime); (2) Indução (a apreciação dos 
indícios na cena do crime); (3) Hipótese (a elaboração de conjecturas, palpites ou soluções provisórias para o problema); (4) Teste (a verificação desses palpites a partir de evidências 
colhidas para esse propósito); e, finalmente, (5) Teoria (a formulação de uma explicação 
geral para o problema).
O que Sherlock Holmes faz é, basicamente, aplicar um procedimento pelo qual ele 
tenta avaliar as suas respostas iniciais ou as suas primeiras soluções para o problema. Ou 
seja, se utilizando de critérios empíricos (simplicidade, coerência, precisão, analogia) 
avalia quais das soluções possíveis têm mais possibilidade de sucesso. 
Esse foco no método de investigação criminal presente nos romances de Sherlock 
Holmes é, provavelmente, uma das razões que notabilizaram a personagem que, ainda 
hoje, exerce grande fascínio. Baseando-se sempre nos indícios presentes na cena do crime 
e, também, em entrevistas com as vítimas envolvidas, Holmes é capaz de formular 
hipóteses que, posteriormente, são colocadas à prova pelo confronto com os fatos 
observados na investigação. Esse procedimento permite a personagem resolver os crimes 
investigados.
Analisando as obras de Conan Doyle podemos observar, de certo modo, o desenvolvimento do falsificacionismo a partir das atitudes de Holmes, principalmente quando Karl Popper cita "ao contrario de quanto mais se consegue comprová-la, uma teoria se torna lei quando se não consegue mais negá-la". 

Laísa Rodrigues de Menezes - 99197

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