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domingo, 27 de outubro de 2019

A realidade não é objetiva


Um experimento de física quântica sugere que a realidade não é objetiva, o estudo publicado no Portal da Universidade de Cornell, foi realizado por Pesquisadores da Universidade Heriot-Watt, na Escócia, onde eles se basearam na ideia inicial do físico Eugene Wigner, que recebeu o Prêmio Nobel em 1961, mas na época o experimento não pode ser feito por sua parte.

A ideia é observar como duas pessoas podem experimentar diferentes realidades analisando um mesmo objeto e ambas as constatações ainda assim estarem corretas. O experimento ocorreu do seguinte modo:

Ela envolveu quatro observadores: Alice, Amy, Bob e Brian, quatro máquinas sofisticadas em um laboratório. No teste realizado com eles, Alice e Bob recebiam uma mensagem, que nesse caso era um fóton, ou seja, uma partícula quântica da qual a luz é composta. Depois, Alice e Bob enviavam esse fóton a Amy e Brian, ou seja, transmitiam a mensagem a eles, o que surpreendeu os pesquisadores foi que apesar de Alice e Bob terem enviado a mesma informação a Amy e Brian, os dois últimos a interpretaram de maneira diferente.

Simplificando todo esse papo de cientista, o fato (não sei mais se posso chamar de fato depois de tantas dúvidas sobre a realidade) é que o experimento nos sugere que mesmo com diferentes visões tecnicamente, ambas as avaliações feitas pelos cientistas estavam corretas.

A objetividade segundo o dicionário é classificada como:


Logo a objetividade é a representação fiel da realidade e nas notícias isso tem surgido num aspecto mais sucinto e prático, mas para Clóvis de Barros e seu ponto de vista sobre o tema abordado em sala, à objetividade é uma forma de simplificação que poderia prejudicar o fato total, pois quando você objetifica uma notícia, você salienta os pontos "mais interessantes" para você deixando outros de fora. Porém por mais que ele considere isso uma falha, ele admite não tem como você explicar o fato por inteiro. Porque além de ficar chato para o leitor, a objetividade é uma utopia.

Assim sendo os robôs citados no experimento abordado anteriormente (se fossem pessoas) contariam uma história de diferentes formas sobre o mesmo ponto que observaram. É difícil chegar a uma conclusão concreta sobre o tema já que a realidade pode se tornar subjetiva até na física quântica, o fato é que a objetividade nunca será atingida com eficiência, pois cada escrita jornalística vem carregada de visões de mundo diferentes. E deixo até mesmo uma indagação trazida pela pesquisa, se uma realidade não é mais objetiva, como uma escrita há de ser?


Taynara Pena 99205

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