Junto do seu
surgimento, a televisão trouxe consigo um sentimento de deslumbramento ao
público. Tudo aquilo que era dito por aquela caixa preta era inquestionável,
afinal, aquela tecnologia era de outro mundo, era impossível que algo dito por
ela fosse mentira.
O tempo foi
passando e a televisão foi se tornando cada vez mais corriqueira na vida
cotidiana, o sentimento de deslumbramento não durou muito. Ela tornou-se comum
e, logo, banal. Já não era mais tão inquestionável assim. Quais eram as reais
intenções por trás daquela tela?
E quanto mais
se questiona sobre a TV, mais revoltado torna-se o público. Eles se sentem
manipulados, traídos ao perceberem que depositaram, por tanto tempo, sua
confiança em um meio de comunicação cheio de interesses pessoais.
Segundo a
Teoria Marxista, existem dois grandes pilares que formam a sociedade. A
televisão, assim como toda a comunicação, encaixa-se no de superestrutura.
Trata-se de uma forma de controlar a maioria de se tornar contra a minoria.
A cada dia,
os olhos do público se abrem mais em relação aos interesses daqueles que
comandam a TV. A revolta cresce quando vislumbram, ao invés de um meio de
comunicação real e verdadeiro, apenas um local de conflito de elites que buscam
mais poder e controle da maioria. Por isso, hoje não é raro vermos casos de repórteres,
cinegrafistas e demais funcionários dos meios de comunicação sendo agredidos,
principalmente em protestos. A população busca descontar sua raiva pela mídia
naqueles que trabalham para ela. Infelizmente, essa é uma forma equivocada e
errada de buscar mudanças, afinal, eles não estão atingindo os grandes donos,
mas apenas os trabalhadores que, assim como eles, fazem parte da maioria.
Texto por: Maianna Medeiros
Matrícula: 99188
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