A ideia do
conhecimento como construção, dividida em: objetivismo, exposição, atenção,
percepção e retenção, sendo esta última ainda dividida em psicologia e acesso
rápido, tem como principal característica o filtro seletivo. Nossa mente não processa todas as informações
ao mesmo tempo, por isso, quando descrevemos algo ou alguém, não conseguimos de
fato repassar tudo, exatamente como ocorreu. É o que podemos observar e analisar
no jornalismo, onde um profissional é responsável por passar uma informação. A
mensagem inevitavelmente passa por filtros que a alteram até que se chegue ao
leitor; observa-se ainda que, de acordo com o paradigma da informação, muito
provavelmente o receptor não receberá a mensagem exatamente da forma como o
emissor a emitiu. A informação será recebida a partir do repertório do leitor, sua
interpretação depende diretamente do montante de experiência já acumulados em
sua existência; o cérebro é o responsável por isso, como quando recebemos uma
informação inteligível, é ele quem cria uma ponte cognitiva que a adequa para
compreendermos. Sendo assim, quanto mais você sabe, mais você tem.
Outros
aspectos, ainda, influenciam na questão de se passar uma informação, como o
humor de quem a recebe; quanto mais feliz, maior a atenção, quanto mais triste,
menor a atenção.
Nosso
cérebro ainda divide o armazenamento de informações em seus três âmbitos:
consciente, as que estão constantemente em uso; subconsciente, aquelas que se é
necessário certo esforço para lembrar; e inconsciente, aquelas que nosso
cérebro não permite que lembremos por se tratar de algum trauma ou algo
prejudicial.
Ana Caroline Souza, 99211
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