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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Cinema e mídia não objetiva | O que têm em comum?

Sem escolher filmes ou notícias colocadas na capa de um jornal/divulgadas na televisão, o que teria em comum entre obras cinematográficas e a mídia como forma transmissora de informações?

A resposta é simples e clara: O enquadramento.

Considerando que é impossível da mídia ser totalmente objetiva, visto que o jornalista ao optar por uma notícia, possui um leque de informações para colher e escolhe dar atenção a uma delas, os filmes também são assim. É inquestionável que você com certeza já odiou um personagem e logo após começou a amá-lo a ponto de tornar seu favorito.

Isso acontece por causa do enquadramento, a maneira como uma informação é expressa pode afetar e muito a forma como algo é visto pelo público, assim como um assassino pode não ser visto com a magnitude que ele é para o social, um inocente pode acabar adquirindo o posto de culpado por meio de uma informação errada colocada em discussão. Um personagem que age de modo anti-ético no meio do contexto em que vive, pode mais tarde, devido a outros enquadramentos, se tornar o mocinho da trama, e é exatamente nesses casos que entra o conceito de objetividade.

A objetividade não é nada mais, nada menos, que dar cobertura a todos os campos de visões sobre um fato, e por isso, é considerada por muitos, algo impossível de ser realizado. Afinal, qualquer pessoa, através de sua bagagem cultural, opta por uma forma diferente de ver uma situação e dar sustância à ela.

E assim acontece com o jornalista como transmissor de informações, ser cem por cento parcial é raro, pois existem uma série de fatores responsáveis por alterar a imparcialidade que o jornalismo hipoteticamente preza. Ou seja, é impossível ao jornalista ser totalmente imparcial, mas isso não significa que ele não deva tentar ser, afinal, quanto mais verídica for uma informação, mais no campo jornalístico o indivíduo se insere com seriedade.


Isabelle de Oliveira
Matrícula: 99200

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