Jornalista filmando acidente | Sangue, câmera, ação |
Em uma breve análise sobre o livro “Sobre Televisão” de Pierre Bordieu, podemos focar em um aspecto muito recorrente: a audiência, ela é a central de todo o sistema que trabalha para estabelecer as programações televisivas, seja em totalidade, ou seja no jornal em sua especificidade (outro assunto que Bordieu traz em seu livro entendendo que essa é essencial pro telejornalismo, visto que é impossível resumir um telejornal a apenas uma perspectiva).
A verdade é que a audiência comanda tudo que será transmitido, o que as pessoas querem assistir é que o rege todo material que os jornalistas deverão buscar para disseminar ao público. E isso não é tão variável quanto parece ao se tratar de telejornais, esse conteúdo que desperta a atenção e curiosidade dos telespectadores se resume em três grandes vertentes: esportes, política e catástrofes. Embora possa variar um pouco o grau de interesse do público nos assuntos anteriormente citados, eles compõem a maioria da programação de um telejornal, pois sabem que dessa forma conseguirão atrair o público e aumentar seu índice de audiência.
Trazendo isso em um exemplo, a série da Netflix “Sangue, câmera, ação”, expõe muito bem essa perspectiva de audiência. Em uma narrativa sobre jornalistas em busca de boas matérias (baseadas em catástrofes, acidentes e destruições), a série mostra como é importante a busca do interesse do público para assim, ganhar a vida, ou seja, conseguir remuneração para viver dependente desses resultados.
Série da Netflix "Sangue, câmera, ação" |
Isabelle de Oliveira
Matrícula: 99200
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