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sábado, 19 de outubro de 2019

A honra de quebrar paradigmas

Em 2018 diversos jornais noticiaram uma grande conquista para a dança no Brasil: o bailarino 

David Motta, de 21 anos,  é o primeiro dançarino do país a conseguir um papel principal na prestigiada companhia russa Bolshoi. 

 A história de David traz uma importante reflexão sobre como é tratada a questão de honra individual dentro da sociedade. Aos nove anos de idade descobriu sua paixão pelo Balé, mas sabia que seus pais não o apoiariam, então, começou a fazer aulas de dança escondido. Para que o bailarino pudesse participar do espetáculo que a escola faria, era necessário uma autorização de seus pais. David conta que exitou muito em pedir, pois sabia que essa paixão não agradaria sua família. "Meu pai, inicialmente, não ficou muito feliz. Ficou com receio. Mas no fim, autorizou."

Aos poucos, seus pais passaram a apoiá-lo na dança, embora tenham mantido em segredo para o restante da família. 

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"No Brasil, todo mundo tem medo de comparar o filho que dança com se tornar gay, e esse era um esteriótipo arraigado aos meus pais, quase como um medo."

Aos 13 anos, recebeu um convite para fazer parte do exclusivo corpo de bailarinos da escola de balé do Bolshoi em Moscou, e foi a partir daí que David conquistou seu espaço e talento reconhecido. Mostrando que ser um dançarino não é desonra ou vergonha. Hoje, aos 22 anos, David tem papel de destaque na companhia. Até o ex-presidente Michel Temer o parabenizou pela conquista.

Esse ideal de honra é muito presente e está ligado a costumes muito tradicionais e conservadores. É possível sim, quebrar essa padrão, mas, infelizmente, é um caminho árduo. Ainda existe muito preconceito e desdém sobre aqueles que quebram o padrão criado de honra. 

*Todas as citações são de David Motta, extraídas da entrevista no link a seguir   https://g1.globo.com/mundo/noticia/o-brasileiro-que-dancava-escondido-dos-pais-e-virou-protagonista-do-bale-bolshoi-e-como-ganhar-uma-copa.ghtml


Maria Eduarda - 99199

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