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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Infraestrutura nas relações assimétricas



O paradigma Marxista analisa a estrutura socioeconômica, as relações de classe e conflito. Marx acreditava na revolução por parte da classe trabalhadora porque buscava entender a sociedade para então entender a ideia, observando essa sociedade a partir de uma estrutura e suas organizações, onde, no capitalismo por exemplo, uma classe precisava ser explorada para que outra obtivesse lucro. E isso continua acontecendo atualmente por muitos lugares no mundo, apesar de Marx ter acreditado que essa mudança seria inevitável.
É nesse que ponto que entra a ideia de superestrutura e infraestrutura. A primeira, trata-se dos meios de produção e as relações de produção, no capitalismo, por exemplo, o modo como se administra a mais valia, o lucro. Já a infraestrutura, podemos enxergar como um reflexo da superestrutura, já que essa se trata da ideologia dessa sociedade, a filosofia, arte, cultura, religião, família, leis etc.
A superestrutura reproduz para justificar a infraestrutura, e por isso é tão difícil ocorrer uma mudança na sociedade; como os burgueses controlam a infraestrutura, consequentemente suas ideologias são aquelas que predominam, já que o poder daqueles responsáveis pela produção de bens simbólicos está diretamente ligado as ideias disseminadas no social.
Seguindo essa linha de raciocínio, podemos entender a ideia de Thompson ao acreditar que a ideologia é um sistema de dominação e manutenção de relações assimétricas do poder. Um exemplo disso são as famílias donas das grandes redes de televisão no Brasil, uma parcela minúscula da população que mantém em suas mãos o poder de colocar em evidência os fatos que acharem propícios, controlando aquilo que se é ou não divulgado, de acordo com seus próprios interesses. É uma forma clara de controle da comunicação em massa através da televisão e ao mesmo tempo se é passado de forma ‘’discreta’’ um discurso que sustenta essas relações desiguais.


Ana Caroline De Souza, 99211 

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