O Jornal de Filosofia da Comunicação é um espaço de produção de conhecimento crítico e filosófico de estudantes do Curso de Comunicação da Universidade Federal de Viçosa. As postagens - notícias, colunas, opiniões e resenhas - são produções inspiradas nas aulas de Filosofia da Comunicação (EDU 124. Os textos e imagens são de responsabilidade dos autores estudantes e não são compartilhadas pela universidade ou pelo corpo docente. Coordenador : Prof. Dr. Arthur Meucci (DPE/UFV)
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segunda-feira, 25 de novembro de 2019
Uma discussão sobre liberdade e religião
"Deus fez o homem a sua imagem e semelhança" é a frase que inciaremos este texto. Primeiramente, ela ficaria melhor colocada como: "O homem fez Deus a sua imagem e semelhança". Um exemplo de divindade famosa é Jesus Cristo, cujo um dos seus maiores milagres foi nascer branco e de olhos azuis no Oriente Médio. A aparência que ele é retratado diz muito sobre o tipo de homem que, segundo os idealizadores desse sistema religioso de opressão, deveriam ser respeitados, já que se parecem fisicamente com o divino. Obviamente se refere ao homem europeu, branco e hétero (de tabela, já que na bíblia se diz que o certo é homem-mulher). Um sistema (de opressão) construído em cima de crenças que amedrontariam e oprimem a população, já que quem desrespeitasse a Igreja, queimaria no inferno.
Na Idade Média, se tem o monopólio dessa instituição (igreja) como a mais poderosa do mundo. No entanto, se esse sistema estava em vigor sob você, obviamente, a sua vida e os acontecimentos dela pertenciam ao não bondoso Deus. Se você é um camponês em um feudo e vai iniciar o ano de plantio, cabe ao divino decidir se a colheita vai ser boa ou não e, nada que você racionalmente fizer para melhorar a plantação, seria válido, já que seu destino já estava escrito por ele. Este é o problema do sistema religioso. Você, como indivíduo, não tem liberdade, não tem autonomia. Nos dogmas, o falso "livre-arbítrio" descrito nele, é apenas pretexto para que você faça algo que não é "bem visto aos olhos do pai" para que você seja condenado a queimar eternamente no inferno.
No mais, a reflexão final do texto é: o quanto de liberdade se tem dentro de uma religião onde seu destino já foi escolhido por um ser superior?
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