Para Marx, a sociedade é dividida de duas formas: a parte que é composta pelos meios de produção e trabalhadores, que trata-se da base econômica da sociedade onde existe as relações de trabalho, denomina-se Infraestrutura; a outra parte é composta por grupos dominantes que utilizam estratégias para consolidar e perpetuar seu domínio, denominada de Superestrutura.
No livro A Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard, vemos esse exemplo de dominantes-dominados (superestrutura) na sociedade fictícia que se passa a história.
No universo criado pela autora, a população é dividida em dois povos: os que possuem sangue prateado e os que possuem sangue vermelho.
O felizardo que nasce com o sangue prateado está destinado a ter uma vida de bajulação e de poderes (sendo comparados quase como deuses) e o que não tem tanta sorte e nasce com sangue vermelho, está destinado a ter uma vida de servidão e pobreza.
Com a intenção de sempre ter os vermelhos como "escravos" e manter a ideia de que assim é o certo, os prateados utilizam a força (demonstra ela com lutas em arenas para que os vermelhos possam ver os poderes que só eles possuem, afirmando assim, a superioridade) e com ideologias.
Vemos então, que a superestrutura é representada pelos povos de sangue prateado, que são os dominantes e a infraestrutura são os povos de sangue vermelho, os dominados.
Por: Beatriz Maena Fonseca
Matrícula: 99207
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