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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

A ciência é como um quebra-cabeça



Existe uma concepção de ciência como algo racional, imparcial, abstrato e controlado. No entanto, o físico Thomas Kuhn em seu livro “Estrutura das Revoluções Científicas” mostra que na verdade a ciência é cultural e histórica. Desta maneira, ele ressalta que a ciência não é só um contraste entre teorias e realidade, mas sim uma disputa entre defensores de determinados paradigmas.

Mas o que seriam esses paradigmas? Bom, na visão de Kuhn esses paradigmas seriam conjuntos de leis e teorias científicas que movimentam a ciência, uma vez que por meio deles os cientistas vão encontrando respostas diante dos problemas/crise que podem envolver a ciência normal. 

Observe o esquema abaixo da evolução da ciência para Kuhn: 


Portanto, é interessante pensar que de acordo com Kuhn, primeiramente, existe um paradigma aceito pela ciência normal, que até chega a solucionar alguns problemas que os cientistas buscavam, mas como na visão de Kuhn a ciência não é algo imutável e controlada, surgem anomalias que precisam ser resolvidas. Sendo assim, há uma crise desse paradigma anterior e novamente ocorrerá uma disputa por paradigmas em que outro será aceito pela comunidade científica, ocorrendo a revolução científica que logo enfrentará novas crises. Dessa forma, o pressuposto de Kuhn sobre a ciência ser cultural e histórica é reafirmado. 

Pode-se dizer então que a ciência está em constante evolução e é como um quebra-cabeça que vai sendo construído aos poucos. 

Autora: Laura Fernandes de Souza. 
Matrícula:  99190. 









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