Ao refletir sobre a arte, pensa-se, a priori, que toda arte é uma narrativa que retrata o mundo com perfeição. A todo momento as obras artísticas discursam sobre o mundo, mesmo que de maneira fantasiosa.
Já o conceito clássico de arte tem sua primeira elaboração teórica na Grécia Antiga, com a ideia principal de que a arte é uma mimese (reprodução e imitação) da natureza. Ou seja, a arte imita a natureza.
Existem duas grandes escolas teóricas sobre o conceito dominante de arte. O primeiro grande discurso é o de Aristóteles em seu livro A Poética. Ele diz que não existe uma beleza ideal, as belezas estão nas coisas em si. Para ele, a arte é superior ao mundo, o que significa que a produção artística é capaz de retratar o mundo de maneira mais significativa e perfeita do que a própria realidade.
Ex: o relógio de Dali, que passa uma mensagem: o tempo está escorrendo em nossas mãos. Nesse sentido, o relógio de Dali traz uma representação, um sentido que vai além do significado do simples relógio de parede que existe na realidade.
Outra grande escola teórica, antagônica à escola aristotélica, é a escola platônica. Platão, em seu livro A República, defende que a arte deve ser banida da cidade ideal, porque a arte corrompe o homem e é inferior ao mundo. Dessa forma, para ele a verdadeira beleza é a busca da essência pura das coisas. A filosofia traz esta beleza, seria então a verdadeira arte, pois busca a essência das coisas.
Aluna: Laura Fernandes de Souza.
Matrícula: 99190.
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