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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Séries de investigações criminais e o falsificacionismo

Por: Guilherme de Carvalho Alves
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A afirmação de Karl Popper, que diz que uma teoria se torna lei quando não se consegue mais negá-la está de fato, presente em boa parte do nosso dia a dia, seja nas nossas teorias das conspirações malucas, ou nas nossas crises na qual criamos 1001 teorias diferentes sobre o mesmo assunto. 

Além disso, partindo para o lado televisivo da coisa, é possível notar certa participação deste falsificacionismo dentro das séries de investigações criminais da TV. Seja Criminal Minds, CSI, ou NCIS, todas as investigações de um determinado crime partem de uma teoria para a resolução do problema e, em boa parte das vezes, não são as suposições verdadeiras sobre o fato que determinam o culpado ou não, são as suposições e premissas que invalidam o acontecimento. 

Afinal, a colocação de Popper faz total sentido, não são os fatos favoráveis que tornam uma teoria verídica, ela se torna quando não há mais possibilidades de refutá-la. Durante as investigações, assim como nos julgamentos, algo se torna concreto quando não há mais a chance de serem apresentados argumentos contrários a ela. As pistas de um homicídio que levam a determinado suspeito são levadas em consideração até que apareça algo que nega elas, ou então, o culpado é achado quando não é possível mais que as pistas sejam contestadas. 

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